Rose de Shiraz

Mit welcher Sicherheit Deluxe Records immer wieder CDs rausbringt die so aussergewöhnlich und überraschend klingen, ist schon erstaunlich. Klar, das ist wie immer Hitech, was Uli Troyer (der schon auf Mego releast hat) hier macht, aber es es auch extrem melodische Musik, und es arrangiert Field Recordings, sehr eigenwillig spartanische Beats aus unbekannten Sounds und Einflüsse von verschiedensten Ländern so gut miteinander, dass jeder der Tracks eine Oberfläche aus Pop bietet, die er gleichzeitig so perfekt unterläuft, dass man es sofort ganz gross findet. Verspielte aber nie alberne Tracks die immer extrem viel Raum öffnen und sich darin austoben wie ein Traum den man sofort nach dem Aufwachen wieder vergisst, weil die Konnotationen einfach zu seltsam waren, obwohl alles so greifbar schien. Sehr sehr schöne Platte. - de:bug magazine, D

It took Troyer (aka Uli Troyer , aka Ulrich Troyer ) three years to come up with a full-length debut to follow-up his infectiously funny 3" EP Nok on Mego. Rose de Shiraz drops the glitch research that granted him access to the pioneering experimental electro label for something more dancefloor-friendly, hence its release on Deluxe. Luckily, Troyer's sense of humor remains, so does his taste for the bizarre. On this effort, his weapon of choice is the sampler, but he also plays a lot of guitar to give his tunes an earthier feel. But don't think of Fennesz yet, because the tunes pop, slap, and cough in a jerky way, combining cartoonish electronic asides with Frankenstein-esque rhythm tracks and a world beat flavor. Vocal contributions come in Italian, Turkish, Kurdish, and Persian, but the singer's role is often limited to a line or two from which Troyer extracts an essence of tradition to offset his modern constructions. Explained like that, it seems a bit cavalier or even colonialist, but the process works out very well, giving the music warmth and soul. Field recordings from Mexico, Egypt, and Ghana, also pop up in the mix. Highlights include “Je T'Aime," an intelligent (though not quite original) variation on Serge Gainsbourg 's idea, “Tre Elefanti Danzanti," and “Sono a Cozze," the latter's oddity linking back to Nok . In a day and age where everyone and their baby sister works with software, it's good to hear a producer putting the harsher qualities of the sampler to good use. Troyer's music is inventive and poses a challenge without alienating the listener looking for ear candy. Recommended. - François Couture allmusic

Besondere Empfehlung! - Evolver blog, A

dZihan & Kamien, Cay Taylan und Karuan haben den Weg gewiesen, in der Arbeit von (Ulrich) Troyer erreicht der Brückenbau von Wiens Elektronikszene in Richtung Orient eine neue Qualität. Hier geht es nicht darum, sich an prickelnden, rhythmischen oder melodischen Exotismen zu delektieren, vielmehr werden jene Bezüge höchst sublim, fallweise subkutan reflektiert. Troyer arbeitet einerseits mit konkretem Material, urbanen Soundscapes, andrerseits - und meisterhaft damit verwoben - mit angedeuteten, abstrahierten musikalischen Beat-Strukturen: freie Assoziationsfelder, in denen die Hörfilme, die sich da auf den Märkten von Kairo, Wien und anderswo abspielen, in abstrakter Melancholie aufgelöst werden, in denen sich der Hörer auf sich selbst zurückgeworfen findet. Der gurgelnde Ausguss als Loop-Splitter in "Tellerwäschermillionär" steht beispielhaft für das Prinzip, mikroskopische Partikel der einen in die andere Welt eindringen zu lassen und im Zusammenklang aus dekontextualisierten und rein elektronischen Klangrohstoffen ungewöhnliche Farb-Texturen zu choreographieren: Texturen, die umso stärker wirken, je schlichter sie sind. Der verhaltene persisch-türkische Gesangsdialog in "Muhallebi" vor der Geräuschkulisse der Marktstandler berückt durch sein vielschichtiges Spiel mit Nähe und Distanz. Troyer schafft Hör- und Denkbilder für sensible Zeitgenossen. Großartige Stimuli für kulturelle Gedankenbrücken im Kopf. - Andreas Felber Music Journalist, A

Ulrich Troyer wohnt in der Nähe des Brunnenmarkts, dem wahrscheinlich größten türkischen Markt von Wien. Auch sein Herz gehört dem arabischen Raum und mit (Süd-)Tirol kennt er sich auch gut aus. Warum das alles wichtig ist? Als Gitarrist und Soundforscher unterwegs, war Troyers letzte CD auf Mego rausgekommen, daraufhin folgte eine tiefgreifende Neuorientierung. Mittlerweile tritt er mit einem Live-Trio-Ensemble auf. »Rose de Shiraz« ist eine akustische Reise in den rhythmischen Reichtum arabischer Länder, kombiniert mit allerlei Detailversessenheit für Komposition und Aufbau elektronischer Musik. Eine höchst romantisches Album mit Spielwitz, das von Liebe, Hoffnung und den sonstigen Kleinigkeiten – also großen Wichtigkeiten – des Lebens mit sorgfältig herausgearbeiteten Stilelementen erzählt: »Je t’aime«, »Romantic Dinner« oder eben »Adoro il calcio«. Auf vorliegender Platte sind beinahe ein gutes Dutzend Leute eingespannt, ein reger interkultureller Austausch ist hier im Gange und beweist eindrücklich die universellen Möglichkeiten guter Musik. Verspielt und fragil kommen diese Stücke daher, einfach schön. - Skug magazine, A

O discurso pode parecer piegas ou quem sabe oportunista, mas não é. O que eu quero dizer a respeito deste cd que o emergente selo de Seattle Deluxe Records coloca agora no mercado, é que realmente estamos precisando mais de sons como estes no mundo de hoje. Um álbum que fala de amor, sem expressar muitas palavras. Sobre sonhos, sem mostrar imagens, mas que você quase que instantaneamente imagina. Várias imagens. Como um livro, onde cada um tem sua própria interpretação, assim deve ser absolvido o disco " Troyer - Rose de Shiraz ". Usando as diversas tecnologias que temos em mãos hoje, Ulrich Troyer e seus amigos, criaram um disco com ambientações essencialmente experimentais, mesclando sons e vocais diversos, misturando as etnias, como turco, persa, alemão, italiano, francês (na deliciosa Je t´aime ) e até vocais kurdos. Tudo isso costurado com maestria à instrumentos tocados ao vivo. O projeto beira ao minimalismo, e são os detalhes que mais enriquecem as músicas do projeto, como os sons misturados a baixo, saxofone, clarinete e suaves guitarras, que dão um toque de world music, embora este disco seja praticamente impossível de se colocar algum rótulo. E realmente não há esta necessidade. Delicioso, para se ouvir diversas vezes, até porque, são tantos os detalhes, que é melhor ir digerindo tudo aos poucos, como uma tela, uma pintura a ser feita, onde precisamos ir adicionando as camadas cada uma em sua vez, assim é o som de Troyer, com seu excelente Rose de Shiraz. Imperdível! - Luck Veloso culturall.com.br

Nada más escuchar los primeros surcos de este álbum y nos damos cuenta que aquí un viaje que nos invita a transportarnos virtualmente a los mercados de México, el Cairo, caminar por las calles de París - acompañado de una musa - y Viena. Todo ello en registros de campo que se van desprendiendo como un rompe cabezas como los susurros persas vocalizados por Saria Hachemi, mientras que Troyer pronuncia “Je T’aime” y percusión de congas, ecos profundos y golpeteos de algún instrumento de madera, tejen una exótica base rítmica. Este disco para en varias estaciones, como el ambient de “Brunnenmarktremix: Sirine”; el funk de “Teddystep” o el electro de Sono a cozze” y se debe estar atento a cada sonido que emerge en este álbum: voces de niños, el grito de algún vendedor, sonidos de animales y voces sampleadas expresadas en kurdo, persa, alemán y francés que pertenecen a los amigos de Troyer. En definitiva un ambiente callejero y mundano, donde el oriente y el occidente se miran de frente. - Guillermo Escudero loop.cl, Chile

Viena foi nos anos 90 uma das mais prolíficas cidades europeias no que concerne à chamada música de dança, concretamente, à fusão de refracções sonoras – provenientes das mais díspares localizações geográficas – com a música electrónica de carácter mais ou menos ambiental, consoante o apelo rítmico que cada artista envolvido sentia. A dupla Kruder & Dorfmeister fez com que o epíteto “som de Viena” fosse aplicado de forma a descrever os trabalhos feitos por vienenses como Waldeck, ou projectos de outros berços: dZihan & Kamien, Fauna Flash ou Jazzanova. À entrada do novo século, a originalidade e sedução proporcionada por esses actos “fusionistas” esfumou-se devido ao desgaste das fórmulas iniciais. Desgaste esse levado a cabo pelos imensos pretendentes a génio que possuíssem um laptop artilhado de ferramentas tão fáceis de utilizar como o Cool Edit ou o Cubase. Discos como este vêm mostrar que os vienenses não estão mortos; vivem, e alguns procuram libertar-se da catalogação que, por estes dias, já fede. Ulrich Troyer é um desses resistentes, que, apesar de utilizar os métodos de criação que colocaram Viena no mapa da música electrónica, procura padrões rítmicos e texturas fora dessa formatação. Rose de Shiraz é sobre o desprendimento que o viajante sente em relação a cada lugar que passa, sobre o desejo que o leva de espaço em espaço, que o seduz e arrasta para novos entes e empreendimentos. Troyer rebusca os sons do quotidiano – recorrendo ao já habitual sampler –, resgata aqueles que caracterizam e habitam os diferentes lugares e culturas e serve-se deles para dar organicismo à música que produz. Podemos então viajar entre um mercado mexicano e a metalúrgica metrópole de Berlim, ou ouvir um borbulhante “Je t´aime” e de seguida as vozes turcas de “Muhallebi”. É um disco de várias cores e diferentes sabores, carregado de especiarias, multidões, vozes quentes e batidas sincopadas, donde só se desalinha um saltitante “Teddystep”, pujança electro-funk a fazer lembrar o projecto Soft Pink Truth de uma das metades dos Matmos, Drew Daniel. Em suma, um disco bastante exótico que não reanima a balofa actualidade deste género, mas que não deixa de ter algum charme que justifique umas tantas audições. - Pedro Torres aputadasubjectividade.net

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